O Dr. Gonçalo Paupério, cirurgião torácico, IPO Porto, destaca a abordagem uniportal, na qual se realiza apenas uma incisão num só espaço intercostal, diminuindo o espaço de agressão e a dor sentida. Além disso, está associada a uma recuperação mais célere e a uma menor taxa de infeção e limitação funcional do membro superior. Em entrevista, acrescenta que “a mesma técnica cirúrgica evoluiu” e que permite atualmente realizar em doentes com nódulos pequenos, limitados a um só segmento. Assista à entrevista.

O Prof. Doutor José Melo Cristino esteve presente no XIII Congresso da Fundação Portuguesa do Pulmão, decorrido entre os dias 2 e 3 de junho, e foi palestrante na sessão “Epidemiologia da doença pneumocócica: quais os novos desafios?”. Em entrevista à My Pneumologia, o diretor do Serviço de Patologia Clínica do Centro Hospitalar Lisboa Norte mencionou a evolução dos sorotipos de pneumococos e o cuidado na seleção de vacinas atendendo os sorotipos atualmente dominantes. Assista ao seu testemunho em vídeo.

Alusivo ao tema E.Espirometria no que concerne ao diagnóstico, o mais importante a ressalvar pelo Dr. José Reis Ferreira, Presidente da Associação Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias (ANTDR), no XIII Congresso da Fundação Portuguesa do Pulmão, é a importância de se generalizar o “máximo possível” o uso da espirometria e a sua aplicabilidade. Assista ao seu testemunho em vídeo.

A aplicabilidade da técnica de espirometria à distância revela-se facilitadora na aproximação com os doentes que, por deterem doença pulmonar obstrutiva crónica, têm maior dificuldade de deslocarem-se aos hospitais, considera o Dr. Paulo Viana, cardiopneumologista do Centro Hospitalar Universitário de São João, em declarações à My Pneumologia, após a sessão da qual participou: “E.espirometria – como fazer?”. Veja o depoimento em vídeo.

O formato híbrido não afastou os principais intervenientes de participarem e/ou assistirem a mais um congresso da Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP). O 13.º congresso, decorrido nos dias 2 e 3 de junho, nas instalações da Ordem dos Médicos da Secção Regional do Norte, na cidade do Porto, integrou os temas mais interessantes para a própria FPP como também para a saúde respiratória nacional. O Prof. Doutor José Alves proferiu os aspetos relevantes que marcaram a edição, enquanto presidente da fundação. Veja o seu testemunho.

“Nontuberculous Mycobacteria diversity in Portugal: overview from the last 8 years” é o título de um trabalho da autoria da Dr.ª Sofia Carneiro e colegas, no âmbito do projeto de Doutoramento que a aluna está a desenvolver no Laboratório Nacional de Referência de Micobactérias do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Em conversa com a My Pneumologia, a Prof.ª Doutora Rita Macedo, responsável pelo Laboratório Nacional de Referência de Micobactérias do INSA e uma das coautoras deste poster que será apresentado no ECCMID 2022, forneceu mais informação sobre este trabalho, que procurou conhecer a dinâmica epidemiológica das micobactérias não-tuberculosas em Portugal.

O Prof. Doutor João Gonçalves foi palestrante da sessão “Resposta imunitária às vacinas em doentes oncológicos: Quais os problemas?”, integrada no tema principal “Vacinação no doente oncológico”, na 12.ª Reunião de Oncologia da APFH. Em entrevista, o especialista afirma que a temática “é importante para questões de Saúde Pública relacionadas com o doente oncológico”. Assista ao vídeo.

O Prof. Doutor José Alves, presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP), convida-os “enfaticamente a estarem presentes” no XIII Congresso, que se realizará a 2 e 3 de junho, na Ordem dos Médicos do Porto. Assista ao vídeo para conhecer todos os temas em destaque.

A especialista assume que a fibrose quística é uma doença rara, porém que ataca um significativo número de portugueses. Foi a pensar nesses doentes que surgiu a necessidade de criar um grupo de estudos que permita fortalecer o ramo da investigação e explorar a fundo esta patologia, em Portugal. A Dr.ª Pilar Azevedo, coordenadora do Grupo de Estudos para a Fibrose Quística, destacou os principais objetivos da criação deste novo grupo.

A hipertensão portopulmonar é uma doença que, embora seja “rara”, acaba por desencadear “implicações muito importantes”, refere o Dr. Nuno Silva, após a sessão que apresentou no Congresso Português de Hepatologia designada por “Hipertensão portopulmonar, que implicações no transplante hepático?”. Assista ao seu testemunho.